sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Natal

Este vai ser o Natal mais pequeno da minha vida até ao momento. Não é muito fácil de engolir que vou passar sozinho com a minha mãe e irmã. Principalmente porque em pequeno os Natais eram grandes, com a família inteira e cheia de presentes.
Agora o Natal é mísero, sem gente e sem prendas para abrir. Eu sempre disse que não queria nenhum presente, mas a verdade é que é triste não abrir nada no Natal. Mas por um lado fico feliz de não ter sido a causa de empobrecimento (nem que seja empobrecimento de 5€, ahah) de alguém.
Lembro-me que em pequeno haviam imensas coisas que me podiam oferecer, mas agora penso naquilo que gostaria de receber e não penso em coisas materiais. Só que... mesmo que me dessem um presente rico de sentimento e evolução, algo não material, algo emocional, familiar, algo com grande importância, cuja importância não desaparecesse com o tempo, como o de um simples objecto.
O que os objectos têm de especial como presentes é que temos a certeza que o possuímos. Se nos derem um abraço e compreensão, não sabemos se é genuíno, não sabemos se passará um dia.

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